OCCUPY- Ocupar em
nome de quê? é um projecto da Casa da Esquina com vários acontecimentos que tecem
relações com as entidades das LINHAS CRUZADAS.
O PROJECTO divide-se em 3 momentos:
Créditos: Filipa Alves
1. Iniciamos em
Setembro com dois workshops na Casa da Esquina, um curso de Práticas
Contemporâneas Teatrais - Site Specific e um de Figurinos. Estes workshops serão uma porta
aberta para os interessados em práticas artísticas contemporâneas para conhecer
os processos de criação do espectáculo/instalação OCCUPY na CASA DA ESQUINA que
estreará a 8 OUT/2013 e que pretende reflectir sobre a crise europeia, o estado
do capitalismo global e o movimento Occupy, a função do Teatro e da sua forma
de agir sobre o presente.
2. Seguidamente em
meados de Setembro daremos início a uma mostra vídeo de Teatro contemporâneo
denominado PLAYPAUSE, que irá ocupar as casas das entidades das LINHAS CRUZADA
até Novembro. Pretende-se com esta acção promover o visionamento e refletir em
torno de novas linguagens de cruzamento de disciplinas artísticas a partir do registo
vídeo de performances dos criadores
mais provocadores do séc. XXI.
AMARILLO de Teatro Línea de Sombra
12 SETEMBRO /CASA DA ESQUINA
UN PASSADO ES UN ANIMAL GROTESCO de
Mario Pensoti
26 SETEMBRO /TEATRAO
ORGY de Jan Fabre
21 OUT 21h / CAPC
SONGS AT THE
END OF THE WORLD – ONE CONCERT de Wunderbaum
4 NOV 21h / JAZZ ao Centro
3. Na
semana de 4 a 10 de Novembro pretende-se criar um acontecimento na cidade de Coimbra no qual as
entidades das LINHAS CRUZADAS respondam
através de uma instalação, de um texto, uma imagem, um vídeo, uma música à
pergunta, OCUPAR EM NOME DE QUÊ?
A ideia é criar
várias ações que cruzem a ideia de ocupação num determinado espaço de tempo com
instalações, leituras, conversas, concertos na cidade de Coimbra. A ideia
é partilhar uma vizinhança com capacidade de contágio e cruzamento de obras,
artistas e públicos; um território comum de ação que se forma tanto a partir
dos espaços físicos das estruturas, como de um espaço imaginado, metafórico,
capaz de construir referências e ligar diferentes imaginários em torno de um
objetivo. Neste biénio, as quatro estruturas articularão uma programação
conjunta que inclui música, teatro e artes plásticas e que objetiva um
movimento transformador da identidade da cidade, bem como da sua relação com a
região e o país.
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